Imagino-me uma mãe vaidosa, babada, brincalhona, educadora, firme nos castigos, flexível nas regras, preocupada com a saúde, focada na família, sem esquecer a minha estimulação intelectual.
Quero muito não discutir à frente dos meus filhos, não os sujeitar a conversas desagradáveis, quero ouvir e valorizar os seus sonhos, quero poder dar-lhes oportunidades e ensina-los a agarrá-las quando surgem.
Quero que se sintam amados e que não tenham complexos em dizerem o que sentem.
Quero que eles olhem para mim com aquele ar de "mãe..estás a envergonhar-me" é sinal que a criança em mim não morreu e que a dele está a crescer.
Imagino-me uma mãe que não esquece que é esposa e que não esquece que é mulher. Quero saber dividir o tempo como tento ensinar aos pais: tempo para cada um, para os 2 e para a família.
Imagino-me a criar filhos com cheiro a terra, com pés sujos, com a agua do banho castanha, crianças que brincam e mexem e experimentam. Gostava de não ser a única em casa a dizer não..é um papel ingrato. Gostava de não ficar aflita por deixar os filhos sozinhos com o pai..gostava de ter confiança e saber que ele vai fazer como eu.
Quero uma família unida, com tradições novas, com cumplicidade e felizes, não todo o dia todos os dias..mas todos os dias.
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