Era uma noite como as outras..ela dormia com a mãe..sonhava com as princesas até acordar e o pesadelo começar..o pai chegou bêbado, enraivecido, enciumado, entrou no quarto aos gritos com a mãe..acordou-a. As facas da cozinha estavam escondidas atrás dos peluches para ele não ter hipótese de lhes fazer mais mal.
Gritos, lutas, gritos, lutas.
A irmã mais velha tentava separar os pais enquanto que ela..punha os dedos nos ouvidos e agachavas-se no corredor aos gritos até alguém olhar para ela.
Os vizinhos fartos do mesmo fado todas as noites chamaram a policia. Eles entraram porta a dentro e levaram.lhe os pais. Ela tinha uma camisa de dormir as riscas amarelas e brancas, a vizinha pegou-a ao colo e ela tremia porque não tinha as cuequinhas vestidas e estava envergonhada. Não era suposto ela sair da camas de madrugada porque o pai estava a bater na mãe e a policia foi lá busca-los.
Não há traumas de infância..mas há coisas que não se esquecem.. ela nunca mais foi a mesma..foi diferente..melhor.. As noites mantiveram-se iguais durante muito tempo..
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